Falar do assoalho pélvico pode um tanto constrangedor para algumas pessoas, uma vez que se trata da musculatura que envolve e sustenta os órgãos genitais. Alguns entendem melhor quando citamos o músculo períneo, ou “aquele que corta o xixi”. Mas este é apenas um dos músculos que compõem o ‘chão da nossa pelve’.
Quando trata-se de Pilates essa é uma camada muscular indispensável para o trabalho do Power House. Além de integrar e sustentar os órgãos genitais, o Assoalho Pélvico (AP) participa da estabilização da pelve e da respiração. Por isso deve ser fortalecido e estimulado, bem como todos os outros músculos do nosso corpo.
Uma forma mais natural e simples de usar e perceber o assoalho pélvico pode ser tossindo, espirrrando, levantando peso ou interrompendo o fluxo do xixi. Mas nem todos conseguem contrair o AP, principalmente nas mulheres, dados mostram que uma a cada três. Se o indivíduo perde urina (incontinência urinária) numa das ações citadas acima ou não tem sensação da contração dessa musculatura, deve-se ficar atento, pois a força dessa região é primordial para responder aos estímulos de pressão que recebe todo o tempo.
A fraqueza desses músculos pode afetar outras regiões do nosso corpo, comprometendo o funcionamento de grandes e pequenos outros músculos, especialmente dos membros inferiores e diafragma. O que torna necessário um trabalho tanto de força quanto de propriocepção orientados por um profissioanl especializado.
Essa disfunção pode acontecer por razões como alterações hormonais (menopausa e andropausa), sobrecarga com fraqueza do AP e envelhecimento natural e trabalho de fortalecimento de forma incorrreta.
Os canais da uretra, vagina e reto passam pelo AP. Quando o contraímos esses canais se estreitam, auxiliando na continência da urina e do cocô (estreitando uretra e reto).
É importante saber que o AP tem um tônus ideal de sustentação e funcionamento. Isso quer dizer que o trabalho de fortalecimento do mesmo é um tanto delicado. Nas aulas de Pilates ensina-se a correta intensidade de acionamento e manutenção da contração do AP e como usá-lo coordenado com a respiração, se assim não acontecer de forma natural Apesar de nessas aulas ter-se sempre o pedido de manutenção do assoalho pélvico na execução dos exercícios de Pilates, podemos estimular com forças isométricas, concêntricas e excêntricas.
Fica mais fácil conseguir esse acionamento com alguns alinhamentos e ajustes propostos nas aulas como, conexão dos músculos da parte interna da coxa, pois temos uma melhor percepção do assoalho pélvico e alinhamento dos membros inferiores. Quando pisamos no chão acionamos a mesma musculatura citada acima, o que estimula a percepção do AP só de manter as pernas alinhadas.
Algumas dicas para melhorar esse acionamento podem ser: a sensação de ”apertar” um absorvente interno e “puxá-lo” para cima, para as mulheres e de sustentar os testículos elevados para os homens.
Não deixe de se preocupar com o Assoalho Pélvico. Não negligencie sinais como perda de xixi quando tosse ou espirra. Necessitamos de uma consciência desse conjunto muscular para ser saudável.
Daliane Barbosa
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